Para representar as mais de 800 escolas particulares de educação infantil de Santa Catarina que foram fortemente impactadas pela pandemia do coronavÃrus - com as aulas paralisadas desde mês de março -, um grupo de profissionais do setor criou a Associação de Escolas Particulares de Educação Infantil de Santa Catarina (Aepesc).
"Como a proibição do funcionamento, observamos uma evasão em massa do número de alunos e queda bruta no faturamento. A situação é de total descaso e falta de apoio dos governantes. A cada dia que passa, a situação piora e o número de escolas que fecha definitivamente suas portas vai aumentando cada vez mais", explica Rodrigo C. Feldhaus, presidente da associação e diretor da Ajorpeme.
Ele conta que a Aepesc surgiu da necessidade de formalizar a união das instituições e já conta com 100 empresas participantes, uma semana após a sua criação: "Nossa atuação será sempre pautada pelo reconhecimento e valorização das escolas de educação infantil, propondo a construção de soluções que venham a contribuir com o desenvolvimento não só das associadas, mas da educação como um todo".
Para o presidente da Ajorpeme, Adael dos Santos, a criação da associação é um grande passo para a educação catarinense. "Este é um dos setores que foi negligenciado pelo poder público e não recebeu nenhum auxÃlio, desde o inÃcio da pandemia. Assim como fazemos na Ajorpeme, acredito que a Aepesc mostrará a força e importância do associativismo", declara.