Desde que foi aterrado, em 1935, o Canal do Linguado é assunto que gera polêmica com os moradores da região. Uns são a favor, outros contrários. Cada pessoa tem seus motivos e acompanhado de muitas justificativas. Com a duplicação da BR-280, o assunto voltou a ser discutido.
Na reunião do Conselho das Entidades Empresariais, formado por ACIJ, Acomac, Ajorpeme e CDL, e com a presença dos 5 deputados que representam Joinville (estaduais Fernando Krelling, Sargento Lima, Maurício Peixer e Matheus Cadorin e o federal Zé Trovão) na manhã desta segunda-feira (29), o professor e doutor Cláudio Tureck apresentou parte dos estudos que tem por objetivo apontar um norte para o tema. “Até este momento, os estudos demonstram a possibilidade de abertura do Canal do Linguado. Mas, ainda faltam informações adicionais que serão decisivas para termos uma opinião conclusiva. Acredito que ainda precisaremos de mais 14 ou 15 meses, que é o tempo previsto para esta outra fase de análises, para conseguirmos reunir todas as informações e oferecermos uma proposta baseada na ciência”, relata o professor da Univille.
O procurador do Ministério Público Federal, Tiago Gutierrez, que desde o início acompanha os estudos, reafirmou o quanto é importante termos o parecer técnico em mãos para apresentar ao DNIT. “Na duplicação da 280 ainda não consta uma definição para o Linguado. Não está licitada uma ponte ou um novo aterramento no canal. Estes estudos vão colaborar para que a duplicação aconteça, juntamente, com esta parte da obra. Imagina você ter este gargalo na BR-280, pois ainda não há uma definição técnica quanto ao Linguado”, afirma o procurador federal.
Texto: Patrício Destro
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